Parte 3/7
Se nos aprouver desenvolver um pouco mais o conceito da emotividade, eu diria que ainda é possível subdividir o tema em diversos níveis equitativos, tanto para a emoção por "acções negativas" como por "acções positivas". O estado emotivo tem várias fases. Pelo lado positivo, pode começar por um sentimento de empatia, crescer para a admiração, evoluir para a felicidade e culminar no lacrimejar. Analogamente, para o lado negativo, a emoção também pode começar a manifestar-se na empatia, a crescer para a surpresa ou para o anseio, que evoluí para o medo ou infelicidade, culminando num sentimento depressivo (com ou sem lágrimas).
Não obstante, estas duas situações são muito semelhantes e difíceis de explorar até porque qualquer emoção por "acções negativas" tem sempre por base um lado positivo: de forma a conseguirmos alcançar algum estado emotivo a partir de uma "acção negativa" é necessário nutrir algum sentimento positivo para com uma personagem, i.e., a morte/violação/rapto de uma personagem só nos vai emocionar se, previamente, o realizador nos incitou a gostar daquela personagem, caso contrário a "acção negativa" passa desprovida de qualquer emotividade.
Sendo assim, por serem situações que facilmente se confundem, o mais certo é limitarmo-nos a subdividir a emotividade em sentimentos que se manifestam muito subtilmente e que culminam em sensações profundas que fazem vir as lágrimas aos olhos, independentemente de estarmos a tratar de "acções positivas" ou de "acções negativas".
Não obstante, estas duas situações são muito semelhantes e difíceis de explorar até porque qualquer emoção por "acções negativas" tem sempre por base um lado positivo: de forma a conseguirmos alcançar algum estado emotivo a partir de uma "acção negativa" é necessário nutrir algum sentimento positivo para com uma personagem, i.e., a morte/violação/rapto de uma personagem só nos vai emocionar se, previamente, o realizador nos incitou a gostar daquela personagem, caso contrário a "acção negativa" passa desprovida de qualquer emotividade.
Sendo assim, por serem situações que facilmente se confundem, o mais certo é limitarmo-nos a subdividir a emotividade em sentimentos que se manifestam muito subtilmente e que culminam em sensações profundas que fazem vir as lágrimas aos olhos, independentemente de estarmos a tratar de "acções positivas" ou de "acções negativas".
2 comentários:
Hmmm... aposto que a próxima parte vai começar assim:
"No Cinema, a emoção manifesta-se maioritariamente através das “acções
negativas”..."
És muito previsível Hélder Magães!! Já publicavas algo teu... LOLOL
Abraço
Publicar algo meu?!??!?
Mas eu li bem Bruno Michael?!
Tu é que deixavas de divulgar documentos com conteúdo top-secret e que te são facultados porque tu, vá, até tiveste uma ligeira contribuição nisto...
Abraço, Ra*****!
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