A emotividade que subsistia nessa conversa leve e improvisada provinha também de uma convenção: provinha destas lágrimas que banhavam, que alagavam as vulgares palavras de todos os dias.
Boris Pasternak
in "O Doutor Jivago"
in "O Doutor Jivago"
Sensibilidade.
É, muito provavelmente, a palavra-chave inerente a qualquer divagação que aborde, ainda que ao de leve, a emotividade. Está dependente de cada pessoa, não pode ser alterada nem imposta, ou se tem ou não se tem - por mais cruel que possa ser, não há outra maneira de o dizer –, é uma característica tão associada a um ser, de tal forma inexplicável que chega a ter vários meios (ou métodos) de manifestação, uns mais expressivos que outros, evidentemente.
Talvez não serei a pessoa mais indicada para falar sobre o assunto nem sei se terei a capacidade de abordar decentemente o tema que aqui proponho, conseguindo atingir algum resultado, uma conclusão, que a muitos pode também dizer respeito, mas vou procurar munir-me das minhas experiências, das vivências, do (pouco, talvez,) que conheço do Cinema e da sua história e tentar explorar esta relação tão afectiva entre o Cinema, na sua forma de criação, e a Emoção, na forma do sentir. Muito ficará por dizer, com toda a certeza, muito poderá ainda voltar a ser discutido, por isso não entendam este exercício como uma verdade legítima; entendam antes como uma opinião pessoal, uma justificação, quiçá, da minha parte, uma forma que encontrei para poder reunir algumas ideias, assentar alguns conhecimentos e, acima de tudo, explorá-los e relacioná-los tanto quanto conseguir.
Como compreenderão, abordar um tema tão vasto como este terá as suas dificuldades óbvias. A aplicação prática do que aqui pode ser dito, além de difícil, acabará por se tornar muito vaga; todos os filmes, de uma maneira ou de outra, servirão como exemplo para as questões que aqui vou abordando porque todo o Cinema se enquadra na questão da emoção: um filme que não seja emotivo dificilmente pode ser considerado como filme (no sentido de obra cinematográfica), porque o Cinema é uma materialização da emoção. Desta forma, compreenderão que as escolhas cinematográficas com que vou ilustrando e exemplificando as minhas ideias podem não ser as mais felizes, mas serão certamente as que eu considero mais eficazes para me fazer compreender, i.e., não entendam as escolhas como o desfilar dos filmes mais emotivos ou menos emotivos com que fomos confrontados ao longo da história do Cinema, entendam antes como um conjunto de filmes que contêm uma cena ou que se baseiam num facto que considero fundamental para a compreensão das minhas opiniões.
É, muito provavelmente, a palavra-chave inerente a qualquer divagação que aborde, ainda que ao de leve, a emotividade. Está dependente de cada pessoa, não pode ser alterada nem imposta, ou se tem ou não se tem - por mais cruel que possa ser, não há outra maneira de o dizer –, é uma característica tão associada a um ser, de tal forma inexplicável que chega a ter vários meios (ou métodos) de manifestação, uns mais expressivos que outros, evidentemente.
Talvez não serei a pessoa mais indicada para falar sobre o assunto nem sei se terei a capacidade de abordar decentemente o tema que aqui proponho, conseguindo atingir algum resultado, uma conclusão, que a muitos pode também dizer respeito, mas vou procurar munir-me das minhas experiências, das vivências, do (pouco, talvez,) que conheço do Cinema e da sua história e tentar explorar esta relação tão afectiva entre o Cinema, na sua forma de criação, e a Emoção, na forma do sentir. Muito ficará por dizer, com toda a certeza, muito poderá ainda voltar a ser discutido, por isso não entendam este exercício como uma verdade legítima; entendam antes como uma opinião pessoal, uma justificação, quiçá, da minha parte, uma forma que encontrei para poder reunir algumas ideias, assentar alguns conhecimentos e, acima de tudo, explorá-los e relacioná-los tanto quanto conseguir.
Como compreenderão, abordar um tema tão vasto como este terá as suas dificuldades óbvias. A aplicação prática do que aqui pode ser dito, além de difícil, acabará por se tornar muito vaga; todos os filmes, de uma maneira ou de outra, servirão como exemplo para as questões que aqui vou abordando porque todo o Cinema se enquadra na questão da emoção: um filme que não seja emotivo dificilmente pode ser considerado como filme (no sentido de obra cinematográfica), porque o Cinema é uma materialização da emoção. Desta forma, compreenderão que as escolhas cinematográficas com que vou ilustrando e exemplificando as minhas ideias podem não ser as mais felizes, mas serão certamente as que eu considero mais eficazes para me fazer compreender, i.e., não entendam as escolhas como o desfilar dos filmes mais emotivos ou menos emotivos com que fomos confrontados ao longo da história do Cinema, entendam antes como um conjunto de filmes que contêm uma cena ou que se baseiam num facto que considero fundamental para a compreensão das minhas opiniões.
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