quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

Os diamantes são eternos...




Nova cara. Novos conteúdos.
Já terá certamente reparado, o prezado leitor, que a actividade deste blogue tem andado deveras reduzida, não obstante as diversas (e quase diárias) novidades cinematográficas, teatrais e televisivas. Embora esse seja o principal motivo deste blogue, o de noticiar e divulgar o que demais se tem feito na indústria do audiovisual, o certo é que também estes últimos meses me têm sido de tal forma intensivos, e nem sempre pelas melhores razões, que pouco tempo (e vontade, a bem dizer) me sobra para todas as divulgações que tanto merecem a atenção dispensada, seja da minha parte ou da parte do leitor. Havemos nós, por essa razão, que depender de toda a facilidade proporcionada pelas redes sociais, em particular pelo facebook, que parecem ter já há muito dizimado a blogger star: migraram os leitores e comentadores assíduos, que agora se limitam a duas ou três linhas de um twitter ou seu semelhante...


Em boa verdade, desde a morte de Dino de Laurentiis (Novembro de 2010!), um dos maiores produtores de Hollywood, que a consciência me tem pesado por me ter cingido a uma quase desonrosa honra à sua vida. Fui capaz, imagine-se, de não ter aqui deixado um contributo, quiçá um agradecimento, a uma personalidade cujas palavras me moldaram, me fizeram acreditar no possível e, muito certamente, no impossível. Mas foi por ele que quis regressar. E já por isso escrevo (agora) este texto, para me redimir, esperançosamente, e por ter deixado passar a triste notícia quase em vão, não permitisse o facebook uma fugaz partilha das mais "recentes" novidades. Mas o mesmo aconteceu com os habituais comentários aos filmes, estejam eles em cartaz ou já disponíveis em DVD. Claro que continuo e mantenho uma relação bastante íntima com o meu Cinema: isso, espero eu, manterei sempre e farei de tudo para que assim seja. Mas compreenderá o leitor que um comentário, no meu ponto de vista, deve ser abastadamente justificativo, pensado, de tal maneira trabalhado que requer, só por si, um largo período de reflexão e pesquisa — e mesmo assim pode não corresponder às minhas expectativas iniciais, pelo que também me desculpo se tal não se veio a verificar. É evidente que há exigências e exigências, há comentários e comentários, mas independentemente da índole de cada um deles, confesso-me culpado por não me ter dedicado à sua redacção, nem de uns, nem de outros. Poderia justificar-me, porque razões tenho para isso, mas que de nada importariam ao leitor. Fariam todo o sentido, mas opto por avançar no tema, não vá o leitor ter um acesso semi-epifânico e culpar-me de um pretensiosismo desmedido...

Porventura estará o leitor a intrigar-se do propósito de um post como este. Pelo menos era o que eu faria e, no entanto, não me asseguro de ter uma resposta concreta para a intriga — ou talvez a tenha, mas não esteja nos meus objectivos partilhá-la agora mesmo. Mas trata-se, sobretudo, de uma nova fase; de assinalá-la de alguma forma. E, nesse sentido, propus-me a trazer novos conteúdos em novos formatos, digo, mais fugazes e de directa visualização/percepção — o uso do acordo ortográfico, por seu turno,  está ainda em avaliação. E porquê? — pergunta o leitor — Porque, com toda a minha sinceridade, e após longa reflexão, me custava encerrar este blogue, talvez por com ele ter estabelecido um estranho afecto, embora a ponderação relativamente ao seu término definitivo me tenha assomado por muitas e diversas vezes; mas também me custava tê-lo quase (senão mesmo) ao abandono, numa espécie de internet junk, estilhaçado e disperso no Espaço virtual. Só assim, reformulando-o, seria possível dar-lhe a sua continuidade. Foi a acção que me pareceu mais certa e é, pois, a que irei tomar, na esperança que assim continue por muito mais tempo. (Não farei promessas, porque o seu cumprimento, aprendi há pouco, pode não estar nas nossas mãos; há que confiar, portanto.)
Conte, o leitor, com uma nova partilha, em registos simples, no que disser respeito ao cinema (em exibição ou curiosas edições em DVD/Blu-ray), teatro, literatura, música, fotografia (eventualmente com um paralelismo estabelecido com a minha conta no Instagram, para os leitores que não me seguem nessa plataforma), e o que tanto mais se aprouver e vier a caso. Mas entenda ainda o leitor que, acima de tudo, o faço por mim.

Feitas as contas, aqui reside a essência de um post que anuncia a eternidade dos diamantes. Porque, no fundo, e sem qualquer presunção nas minhas palavras, há mais diamantes do que aqueles que pensamos, e grande parte deles têm ainda mais valor e preciosidade do que a pedra em si. O leitor há-de concordar, mas fica à sua consideração.


1 comentário:

Astrid disse...

A smile is the universal welcome.
:))