por Helder Magalhães
em colaboração com Picture Correct
Planning an aerial photography session may require a bit more than just photography expertise. If anything, the whole logistics of setting the flyovers to get the best shots possible is, for itself, mind blowing. Each picture is directly influenced by the pilot you’re working with, so one of the very first things you may want to consider when planning an aerial shooting is communication — deeply and thoroughly plan and explain it, both before and during the photo shoot.
continuar a ler artigo...
terça-feira, 9 de outubro de 2012
terça-feira, 7 de agosto de 2012
MARVIN HAMLISCH (1944-2012)
Génio da música. Um maravilhoso e surpreendente sentido de humor. Vencedor de quatro Emmys. De quatro Grammys. De três Oscars. De um Tony. De um Pulitzer. De três Globos de Ouro.
Tive o privilégio de ver (e ouvir) o Marvin em pessoa. Foi o ano passado, Londres, e dirigia a Royal Philarmonic Orchestra que acompanhava uma esplendorosa Idina Menzel [ver foto].
A Música perdeu-o, mas subsistem as eternas melodias que nos deixou.
Amanhã, 8 de Agosto, as luzes da Broadway serão esmorecidas às 20h em ponto, em honra do contributo dado por Marvin Hamlisch à Música e ao Teatro.
Obrigado Marvin Hamlisch!
Tive o privilégio de ver (e ouvir) o Marvin em pessoa. Foi o ano passado, Londres, e dirigia a Royal Philarmonic Orchestra que acompanhava uma esplendorosa Idina Menzel [ver foto].
A Música perdeu-o, mas subsistem as eternas melodias que nos deixou.
Amanhã, 8 de Agosto, as luzes da Broadway serão esmorecidas às 20h em ponto, em honra do contributo dado por Marvin Hamlisch à Música e ao Teatro.
Obrigado Marvin Hamlisch!
terça-feira, 5 de junho de 2012
domingo, 3 de junho de 2012
sábado, 12 de maio de 2012
quinta-feira, 3 de maio de 2012
sábado, 28 de abril de 2012
DVD
IDINA MENZEL
Live Barefoot At The Symphony
DVD Idina Menzel: Live Barefoot at the Symphony (FOTO: H.M.) |
Penso que, com isto, não há muito mais para dizer. Não o teria ido ver se não tivesse a certeza de que seria uma das mais extraordinárias e mágicas noites da minha vida. O DVD, ainda que resumidamente, é uma excelente recordação.
Tracklist:
1. Life Of The Party 2. I'm Not That Girl 3. Love For Sale / Roxanne 4. Funny Girl / Don't Rain On My Parade 5. Asleep On The Wind 6. No Day But Today 7. Poker Face 8. Look To The Rainbow 9. Good Morning Walter / I Feel So Smoochie 10. Where Or When 11. Heaven Help My Heart 12. For Good 13. Defying Gravity 14. The Way We Were 15. Tomorrow
terça-feira, 24 de abril de 2012
LIVRO/VIDEO
FORTIFY YOUR SALES FORCE
Renie McClay
Novo livro, novo video. Fortify Your Sales Force, de Renie McClay. Video promocional escrito e realizado por mim.
sábado, 14 de abril de 2012
TITANIC: Uma Viagem Centenária [working title]
Gostaria de o ter divulgado este fim de semana, pelas óbvias razões, mas a sobreposição com outros trabalhos recentes tornou-o impossível. Ficará para esta semana, um documentário baseado exclusivamente em imagens de arquivo, fotografias e vídeo, que recolhi durante os últimos anos. Titanic: Uma Viagem Centenária.
quinta-feira, 12 de abril de 2012
terça-feira, 3 de abril de 2012
VIDEO
Portraiture Studio
Makeup Video #1
O Portraiture Studio é, pois, um estúdio de fotografia norte-americano, mais concretamente em Fishers, Indianapolis, liderado pela fotógrafa Amy Harnish.
Decidiram, agora, alargar o campo de acção, promovendo uma série de vídeos direccionados para os seus clientes.
Irei colaborar frequentemente com este estúdio, na produção e montagem desses pequenos vídeos. Este é o primeiro, sobre maquilhagem:
sábado, 31 de março de 2012
domingo, 25 de março de 2012
PRATICA OTIMISMO
Campanha "Record" — Pratica Otimismo
Sexta-feira, 23 de Março de 2012, o Jornal Record decidiu lançar uma campanha fomentando o o(p)timismo entre os portugueses. O local escolhido foi a Estação Baixa-Chiado, do Metro de Lisboa, e os resultados estão cá em baixo.
TEASER #1
TEASER #2
TEASER #3
TEASER #4
SPOT #1 — PRATICA OTIMISMO — VÁNESSA
SPOT #2 — PRATICA OTIMISMO — GERSON
EU PRATICO!
terça-feira, 20 de março de 2012
domingo, 18 de março de 2012
BLU-RAYteca
The Phantom of the Opera
25th Year Celebration at the Royal Albert Hall
FOTO: H.M.
25 anos depois, a mais do que merecida celebração, num maravilhoso e espantosamente produzido espectáculo [integral] no Royal Albert Hall. Embora a cenografia tenha sido parcialmente reproduzida em digital, a verdade é que Cameron Mackintosh produziu um brilhante espectáculo, desta feita com encenação de Laurence Connor, e em boa verdade de qualidade muito superior a um In Concert.
A ver e a ouvir, vezes sem conta, com Ramin Karimloo (Phantom), Sierra Bogges (Christine Daae) e a participação especial, em jeito de surpresa, de Sarah Brightman!
LET THE SPECTACLE ASTOUND YOU!
Tracklist:
Acto I
1. Prologue - The Stage Of Paris Opera House, 1905 2. Overture 3. Think Of Me 4. Angel Of Music 5. Little Lotte / The Mirror (Angel Of Music) 6. The Phantom Of The Opera 7. The Music Of the Night 8. I Remember / Stranger Than You Dreamt It 9. Magical Lassoo 10. Notes / Prima Donna 11. Poor Fool, He Makes Me Laugh 12. Why Have You Brought Me Here?/ Raoul, I've Been There 13. All I Ask Of You 14. All I Ask Of You (Reprise)
Acto II
1. Entr'Acte - Act Two - Six Months Later 2. Masquerade / Why So Silent? 3. Notes / Twisted Every Way 4. Wishing You 5. Were Somehow Here Again 6. Wandering Child / Bravo Bravo 7. The Point Of No Return 8. Down Once More / Track Down This Murderer 9. Grand Finale
segunda-feira, 12 de março de 2012
cineBatalha
MANIFESTO
O projecto CineBatalha nasce de uma paixão comum pela sétima arte, partilhada por indivíduos com formação em diversas áreas.
O seu núcleo define-se pelo objectivo em dinamizar o emblemático edifício do Cinema Batalha, com a intenção de modificar uma situação de passividade que perdura há demasiado tempo e que não traz qualquer benefício à comunidade.
O facto de o edifício se manter encerrado provocou a indignação, de onde surgiu o diálogo construtivo e a determinante vontade de levar a cabo uma intervenção de sensibilização.
Pretende-se chamar a atenção para a potencialidade do Cinema Batalha através de um processo colaborativo, onde qualquer entidade ou indivíduo, consciente desta situação, possa vir a contribuir para a mudança.
E esse é o objectivo deste projecto – lançar o mote para uma vital dinamização de um dos edifícios marcantes da cidade do Porto, cidade que viu nascer o cinema Português.
sexta-feira, 9 de março de 2012
domingo, 4 de março de 2012
TEATRO
UM MARIDO IDEAL
Ensaios Valsa
Centro Cultural do Cartaxo
Um Marido Ideal, de Oscar Wilde, no Centro Cultural do Cartaxo
Encenação Frederico Corado
Coreografia João Santos
Actores Ana Raquel Hermínio, Francisco Girardin, Ana Lúcia Marcelino, Constança Lopes, Pedro Cavaca, Paulo Cabral, Mauro Cebolo, José Falagueira, Pedro Lino, Nuno Crespo, Jeanine Steuve, João Pinheiro, André Pita Groz, João Morgado, Mário Pataco, Daniel dos Santos, Mário Júlio, Bruna Seabra, José Monteiro, Lara Pita Groz, Vera Eloi da Fonseca, Ana Vieira, Mafalda Carvalho, Maria Machado, Rosário Narciso, Sara Rey, Ana Machado, Beatriz Costa e Francisca Galhardo
Realização Video Hélder Magalhães
DVDteca
BARBRA STREISAND
The Television Specials
Barbra Streisand: The Television Specials (FOTO: H.M.) |
A comemorar os 70 anos de vida e, consequentemente, os 50 anos de carreira de Barbra Streisand, será lançado este ano uma edição comemorativa do seu trabalho, numa caixa de 12 DVD's. Sobre o seu respeitado conteúdo ainda ninguém se pronunciou, mas espera-se uma belíssima colectânea com muito material inédito.
De qualquer maneira, em 2005 já havia sido lançada uma outra caixa (ver foto), compilando os especiais de televisão em 5 DVD's, entre 1965 e 1973. Fez poucos, mas fê-los bem; particularmente o primeiro (My Name Is Barbra) que ainda hoje pode ser considerado de arriscado e vanguardista! Os 5 TV Specials resumem uma carreira brilhante daquela que é, actualmente, uma das mais extraordinárias e respeitadas cantoras/actrizes da nossa geração.
Tracklist:
1. My Name Is Barbra (1965) 2. Color Me Barbra (1966) 3. The Belle of 14th Street (1967) 4. Barbra Streisand: A Happening In Central Park (1968) 5. Barbra Streisand... and Other Musical Instruments (1973)
De qualquer maneira, em 2005 já havia sido lançada uma outra caixa (ver foto), compilando os especiais de televisão em 5 DVD's, entre 1965 e 1973. Fez poucos, mas fê-los bem; particularmente o primeiro (My Name Is Barbra) que ainda hoje pode ser considerado de arriscado e vanguardista! Os 5 TV Specials resumem uma carreira brilhante daquela que é, actualmente, uma das mais extraordinárias e respeitadas cantoras/actrizes da nossa geração.
Tracklist:
1. My Name Is Barbra (1965) 2. Color Me Barbra (1966) 3. The Belle of 14th Street (1967) 4. Barbra Streisand: A Happening In Central Park (1968) 5. Barbra Streisand... and Other Musical Instruments (1973)
sexta-feira, 2 de março de 2012
domingo, 26 de fevereiro de 2012
FILME
A INVENÇÃO DE HUGO
Hugo
Da lista de nomeados ao Óscar de Melhor Filme deste ano, diria que Hugo é o mais surpreendente de todos. Falamos, obviamente, de um Scorsese, mas sobretudo falamos de um novo Scorsese, apanhado num género filmográfico que pouco se relaciona com o que até agora tem feito — ou será que é assim?
Em boa verdade, poderá dizer-se que Scorsese tem duas correntes de trabalho distintas, em que a menos conhecida/divulgada, essencialmente de carácter documentarista, visa homenagear grandes nomes da cultura mundial: George Harrison foi o mais recente, juntando-se a Fran Lebowitz, Rolling Stones, Giorgio Armani, entre tantos outros. São filmes de grande valor documental, dirigido a pequenas massas, entre nós muito pouco falados e quase sem visibilidade.
Hugo, ou em português A Invenção de Hugo, surge como uma quase mistura das suas duas correntes de trabalho, desta feita homenageando um dos grandes pioneiros do cinema e, consequentemente, o Cinema propriamente dito, enquanto forma artística impulsionadora do sonho e da fantasia. O filme, aliás, tem precisamente esse propósito, o de devolver e proporcionar ao espectador um espectáculo de magia, como o parecia ser nos finais do séc. XIX, mas agora com recurso a novas e melhoradas técnicas (onde o 3D ganha especial destaque). Nesse sentido, quem melhor do que homenagear George Méliès? Trata-se, pois, de um dos primeiros grandes realizadores, pioneiro no que se poderá designar de efeitos especiais. Méliès, nascido e criado em França, começou a carreira artística como ilusionista, tendo inclusivamente alcançado alguma fama nessa área. Viu no cinema uma inesgotável possibilidade de novos truques; embora se diga que tenha sido por acaso, a sua capacidade inventiva permitiu a descoberta de, por exemplo, exposições duplas, fadings (in, out e cross) e stop-motion. Um feito notável que o qualificou como um dos criadores mais vanguardistas do cinema, crítico para futuras grandes obras trazidas à luz por, por exemplo, o megalómano David Griffith (a quem disse que devia "tudo"). Méliès realizou mais de 500 filmes em menos de 20 anos, evidentemente histórias de curta duração dado o propósito a que se destinavam; eram, no fundo, novos truques de ilusionismo proporcionados pela nova invenção dos irmãos Lumière. Restam-nos, hoje, uns escassos 80 filmes da sua obra, dos quais devo ter visto apenas uns 20.
Este é o grande propósito de Hugo, mesclado numa história quase infantil, baseada no livro homónimo de Brian Selznick. Com efeito, e não querendo desvendar o muito que o filme oferece ao espectador, estamos perante um trabalho que demonstra um incontornável domínio sobre tudo o que se está a fazer: a começar por um argumento brilhantemente estruturado e a terminar numa realização inteligente que, acima de tudo, consegue cruzar Forma e Conteúdo como há muito não havia sido feito.
sábado, 25 de fevereiro de 2012
ONTEM FOI ASSIM...
FANTASPORTO 2012
Sessão de abertura
SHAME, de Steve McQueen
+
INGRID PITT: BEYOND THE FOREST, de Kevin Sean Michaels
SHAME, de Steve McQueen
+
INGRID PITT: BEYOND THE FOREST, de Kevin Sean Michaels
terça-feira, 21 de fevereiro de 2012
DISCO
PORTA DO CORAÇÃO
Ricardo Ribeiro
Porta do Coração, Ricardo Ribeiro (FOTO: H.M.) |
Já há muito que conhecia o Fado de Ricardo Ribeiro, mas só há pouco tempo tive oportunidade de ouvir convenientemente o seu último álbum, Porta do Coração, lançado em 2010.
Na verdade, são poucas as vezes e raras as vozes masculinas que me convencem; e não gosto nada de mastigar as coisas até me parecerem (suficientemente) boas. Nesse sentido, sou de opiniões mais imediatas: assim aconteceu com Ricardo Ribeiro, uma espécie de amor à primeira audição. O álbum comove-me muito, feito de bonitas palavras, de bonitos poemas, de bonitos fados.
Infelizmente não há videoclipe, mas partilho o single que deu o nome ao disco.
Na verdade, são poucas as vezes e raras as vozes masculinas que me convencem; e não gosto nada de mastigar as coisas até me parecerem (suficientemente) boas. Nesse sentido, sou de opiniões mais imediatas: assim aconteceu com Ricardo Ribeiro, uma espécie de amor à primeira audição. O álbum comove-me muito, feito de bonitas palavras, de bonitos poemas, de bonitos fados.
Infelizmente não há videoclipe, mas partilho o single que deu o nome ao disco.
Tracklist:
1. Água Louca Da Ribeira 2. Barro Divino 3. Moreninha da Travessa 4. Um Fado Só Para Ti (Poema Tristonho) 5. Glosa Da Saudade 6. Desdobro A Madrugada 7. Sonho Fadista 8. E Nunca Mais De Mim 9. Porquê A Verdade À Noite? 10. Tantos Caminhos 11. Fama de Alfama (Bairro Afamado) 12. Aqui Na Verde Varanda 13. Somos Do Mar E Do Vinho 14. Porta Do Coração 15. A Minha Oração 16. Barro Divino (Hidden Track)
segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012
domingo, 19 de fevereiro de 2012
FILME
A DAMA DE FERRO
The Iron Lady
Inexplicavelmente, costumo ter uma estranha afinidade por pessoas que tenham nascido no mesmo dia que eu; não é, de todo, um critério de selecção sensato, mas assim acontece e Margaret Thatcher é uma dessas pessoas. Não tenho memórias do seu "reinado", tinha eu apenas 4 anos de idade quando perdeu as eleições de liderança do Partido Conservador contra Anthony Meyer, após governar o Reino Unido durante 11 anos consecutivos, mas compreendo perfeitamente a marca (boa ou má, é discutível) que Thatcher deixou nos ingleses e no Mundo. Sempre lhe admirei a determinação, a valentia, a garra, a austeridade e a frieza que a sua figura transparece. Se fosse hoje, acho que a odiava, a ela e ao seu conservadorismo, como os ingleses de então, que se viram desiludidos e traídos pela sua "mãe". Não esqueçamos, apesar de tudo, que um estudo recente do Reino Unido aponta Margaret Thatcher como a Primeira Ministra favorita dos ingleses. Parece-me que nos aconteceu o mesmo há poucos anos atrás, quando "votamos" Salazar como o Grande Português. Mas há diferenças: Thatcher não era ditadora, apenas defendia que a receita tinha de vir da classe trabalhadora, com impostos iguais para os ricos e para os pobres — onde é que eu já ouvi isto? Desperate situations call for desperate measures. Thatcher queria fazer a diferença, dizia que as pessoas querem ser alguém, mas o que interessa mesmo é fazer-se alguma coisa para mudar o Mundo. É uma grande verdade, mas acredito que, com isso, Thatcher não se referia às centenas e centenas de famílias que passaram fome a propósito da greve dos mineiros, acredito que não se referia ao amontoado de lixo que crescia de dia para dia nas ruas de Londres, nem às centenas de soldados britânicos mortos quando declarou guerra à Argentina pelas Ilhas Malvinas (Falkland Islands). Acredito que, de certa forma, teve azar; foi uma época muito difícil para o Reino Unido; Thatcher fez o que podia.
O filme de Phyllida Lloyd, que anteriormente havia trabalhado com Meryl Streep em Mamma Mia!, embora tenha algum potencial, é uma grande xaropada que parece andar metido numa alhada que não faz justiça nenhuma à vida de Margaret Thatcher. Vemos uma figura debilitada e alucinada, consumida pelas memórias do passado, incerta de quem é e do que é. Tudo o resto vai surgindo aos poucos, como fragmentos da sua loucura, envolta por fantasmas que a avivam dos seus feitos históricos: o marido, os filhos, os netos ou os colegas ministros. É tudo secundário perante os acessos de loucura e alucinação. Actualmente, Thatcher sofre de Alzheimer, é um facto, mas aos 87 anos merecia um filme biográfico mais lúcido (ou apenas, e justamente, um filme biográfico). Em contrapartida, Meryl Streep é tudo aquilo que se pode esperar, perfeita num papel que lhe parece ter sido moldado para vencer o galardão.
O filme de Phyllida Lloyd, que anteriormente havia trabalhado com Meryl Streep em Mamma Mia!, embora tenha algum potencial, é uma grande xaropada que parece andar metido numa alhada que não faz justiça nenhuma à vida de Margaret Thatcher. Vemos uma figura debilitada e alucinada, consumida pelas memórias do passado, incerta de quem é e do que é. Tudo o resto vai surgindo aos poucos, como fragmentos da sua loucura, envolta por fantasmas que a avivam dos seus feitos históricos: o marido, os filhos, os netos ou os colegas ministros. É tudo secundário perante os acessos de loucura e alucinação. Actualmente, Thatcher sofre de Alzheimer, é um facto, mas aos 87 anos merecia um filme biográfico mais lúcido (ou apenas, e justamente, um filme biográfico). Em contrapartida, Meryl Streep é tudo aquilo que se pode esperar, perfeita num papel que lhe parece ter sido moldado para vencer o galardão.
sábado, 18 de fevereiro de 2012
DISCO
ADELE
CD+DVD
Adele Live At The Royal Albert Hall (foto: H.M.) |
22 de Setembro de 2011, Royal Albert Hall.
Uma das mais belas salas de espectáculos londrina recebe uma das mais talentosas cantautoras dos últimos muitos anos, Adele. Este DVD (brindado com o respectivo CD gravado ao vivo) não é novidade nenhuma, mas merece destaque em qualquer altura: os recentes 6 Grammys são prova disso. Ainda assim, prefiro-a menos popularizada e mais intimista. Este espectáculo assenta-lhe que nem uma luva; fico com pena de não ter lá estado.
Tracklist:
1. Hometown Glory 2. I'll Be Waiting 3. Don't You Remember 4. Turning Tables 5. Set Fire To The Rain 6. If It Hadn't Been For Love 7. My Same 8. Take It All 9. Rumor Has It 10. Right As Rain 11. One And Only 12. Lovesong 13. Chasing Pavements 14. I Can't Make You Love Me 15. Make You Feel My Love 16. Someone Like You 17. Rolling In The Deep
sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012
LIVRO
"O Porto na História do Cinema"
O Porto na História do Cinema de Sérgio C. Andrade |
Descobri-o há pouco tempo, por recomendação de uma amiga, mas já foi lançado em 2002, a propósito do Porto 2001, Capital Europeia da Cultura.
Muito bem organizado e estudado, com excelentes artigos e entrevistas, e com especial destaque a Manoel de Oliveira. Um tesouro de leitura obrigatória, principalmente para os portuenses e/ou interessados na matéria.
quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012
Os diamantes são eternos...
Nova cara. Novos conteúdos.
Já terá certamente reparado, o prezado leitor, que a actividade deste blogue tem andado deveras reduzida, não obstante as diversas (e quase diárias) novidades cinematográficas, teatrais e televisivas. Embora esse seja o principal motivo deste blogue, o de noticiar e divulgar o que demais se tem feito na indústria do audiovisual, o certo é que também estes últimos meses me têm sido de tal forma intensivos, e nem sempre pelas melhores razões, que pouco tempo (e vontade, a bem dizer) me sobra para todas as divulgações que tanto merecem a atenção dispensada, seja da minha parte ou da parte do leitor. Havemos nós, por essa razão, que depender de toda a facilidade proporcionada pelas redes sociais, em particular pelo facebook, que parecem ter já há muito dizimado a blogger star: migraram os leitores e comentadores assíduos, que agora se limitam a duas ou três linhas de um twitter ou seu semelhante...
Já terá certamente reparado, o prezado leitor, que a actividade deste blogue tem andado deveras reduzida, não obstante as diversas (e quase diárias) novidades cinematográficas, teatrais e televisivas. Embora esse seja o principal motivo deste blogue, o de noticiar e divulgar o que demais se tem feito na indústria do audiovisual, o certo é que também estes últimos meses me têm sido de tal forma intensivos, e nem sempre pelas melhores razões, que pouco tempo (e vontade, a bem dizer) me sobra para todas as divulgações que tanto merecem a atenção dispensada, seja da minha parte ou da parte do leitor. Havemos nós, por essa razão, que depender de toda a facilidade proporcionada pelas redes sociais, em particular pelo facebook, que parecem ter já há muito dizimado a blogger star: migraram os leitores e comentadores assíduos, que agora se limitam a duas ou três linhas de um twitter ou seu semelhante...
Em boa verdade, desde a morte de Dino de Laurentiis (Novembro de 2010!), um dos maiores produtores de Hollywood, que a consciência me tem pesado por me ter cingido a uma quase desonrosa honra à sua vida. Fui capaz, imagine-se, de não ter aqui deixado um contributo, quiçá um agradecimento, a uma personalidade cujas palavras me moldaram, me fizeram acreditar no possível e, muito certamente, no impossível. Mas foi por ele que quis regressar. E já por isso escrevo (agora) este texto, para me redimir, esperançosamente, e por ter deixado passar a triste notícia quase em vão, não permitisse o facebook uma fugaz partilha das mais "recentes" novidades. Mas o mesmo aconteceu com os habituais comentários aos filmes, estejam eles em cartaz ou já disponíveis em DVD. Claro que continuo e mantenho uma relação bastante íntima com o meu Cinema: isso, espero eu, manterei sempre e farei de tudo para que assim seja. Mas compreenderá o leitor que um comentário, no meu ponto de vista, deve ser abastadamente justificativo, pensado, de tal maneira trabalhado que requer, só por si, um largo período de reflexão e pesquisa — e mesmo assim pode não corresponder às minhas expectativas iniciais, pelo que também me desculpo se tal não se veio a verificar. É evidente que há exigências e exigências, há comentários e comentários, mas independentemente da índole de cada um deles, confesso-me culpado por não me ter dedicado à sua redacção, nem de uns, nem de outros. Poderia justificar-me, porque razões tenho para isso, mas que de nada importariam ao leitor. Fariam todo o sentido, mas opto por avançar no tema, não vá o leitor ter um acesso semi-epifânico e culpar-me de um pretensiosismo desmedido...
Porventura estará o leitor a intrigar-se do propósito de um post como este. Pelo menos era o que eu faria e, no entanto, não me asseguro de ter uma resposta concreta para a intriga — ou talvez a tenha, mas não esteja nos meus objectivos partilhá-la agora mesmo. Mas trata-se, sobretudo, de uma nova fase; de assinalá-la de alguma forma. E, nesse sentido, propus-me a trazer novos conteúdos em novos formatos, digo, mais fugazes e de directa visualização/percepção — o uso do acordo ortográfico, por seu turno, está ainda em avaliação. E porquê? — pergunta o leitor — Porque, com toda a minha sinceridade, e após longa reflexão, me custava encerrar este blogue, talvez por com ele ter estabelecido um estranho afecto, embora a ponderação relativamente ao seu término definitivo me tenha assomado por muitas e diversas vezes; mas também me custava tê-lo quase (senão mesmo) ao abandono, numa espécie de internet junk, estilhaçado e disperso no Espaço virtual. Só assim, reformulando-o, seria possível dar-lhe a sua continuidade. Foi a acção que me pareceu mais certa e é, pois, a que irei tomar, na esperança que assim continue por muito mais tempo. (Não farei promessas, porque o seu cumprimento, aprendi há pouco, pode não estar nas nossas mãos; há que confiar, portanto.)
Conte, o leitor, com uma nova partilha, em registos simples, no que disser respeito ao cinema (em exibição ou curiosas edições em DVD/Blu-ray), teatro, literatura, música, fotografia (eventualmente com um paralelismo estabelecido com a minha conta no Instagram, para os leitores que não me seguem nessa plataforma), e o que tanto mais se aprouver e vier a caso. Mas entenda ainda o leitor que, acima de tudo, o faço por mim.
Feitas as contas, aqui reside a essência de um post que anuncia a eternidade dos diamantes. Porque, no fundo, e sem qualquer presunção nas minhas palavras, há mais diamantes do que aqueles que pensamos, e grande parte deles têm ainda mais valor e preciosidade do que a pedra em si. O leitor há-de concordar, mas fica à sua consideração.
Subscrever:
Mensagens (Atom)