São muitas notícias e a maior parte delas são todas iguais, por isso não estejam com trabalho em lerem tudo o que aqui está. Tentei reunir o mais que pude da imprensa online e afins, mas se souberem de mais alguma, não hesitem em comunicar-me.
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Crónicas do Festival "Caminhos do Cinema Português"
CRÓNICAS
4 comentários:
Helder,
Agora esperarei o teor de notícas semelhantes a estas, mas do teu próximo filme.
Beijos, flores e estrelas
Caro Hélder,
Finalmente aparece alguém que acha que o teu vídeo não é nenhuma pérola. Bastou ele ser exibido fora do Famafest para que isso fosse notório. Porque será?
Ainda se mantém aquele desafio de concorreres com o teu vídeo a qualquer outro festival de cinema. Tinha apostado que o mesmo nem seleccionado será. Mantenho a aposta.
Com a vaidade do costume clamaste vitória pelo facto de teres sido seleccionado para o “Caminhos”. Fica sabendo que este certame aceita praticamente tudo o que é inscrito. Pessoas da área do cinema já me tinham confirmado isso. Mas depois daquela tua inquietante dúvida sobre uma palavra da crónica de Isabel Santos na qual é feito o balanço do “Caminhos”, tive o cuidado de encontrar o endereço da autora e colocar-lhe algumas questões pertinentes.
No email de reposta, Isabel Santos diz: “(…) os “Caminhos” não cumpririam a sua função se restringissem a visibilidade da produção nacional aos espectadores que o frequentam e este ano foram muitos. Só se for de todo em todo impossível, será recusada a exibição dum filme, cabendo ao público e ao júri avaliá-lo. Para castrar o cinema português, bastam as salas comerciais e as televisões”.
Quanto à dúvida sobre a palavra indescritível, a autora esclarece: “A frase mais clara consta da mais recente crónica, em que digo: “As projecções dos “Caminhos 2009” encerraram com chave de ouro, a todos os níveis, desde logo com a curta “Cântico Negro”, de Hélder Magalhães que de uma assentada, vampirizou Régio, Villaret, Beethoven e Bethânia,os três primeiros seguramente às voltas no túmulo e a quarta ignorando a abusiva utilização da sua voz, cuidadosamente distorcida.” que provavelmente não deixará margem a dúvidas quanto ao que pensamos do filme, embora aceitando leituras diferentes, daí a crónica vir assinada, representando o entendimento da subscritora.”
Foi isto que Isabel Santos gentilmente me respondeu. É óbvio que é apenas uma apreciação, mas devo confessar que fico mais tranquilo por saber que afinal não sou o único no mundo a ter uma opinião dissonante quanto à qualidade do teu vídeo. Fico a saber que não estou só no meio de tanta unanimidade que elevou o teu vídeo à inebriante apoteose. Desta vez, os ditos chouriços e o vinho verde de nada valeram. Mas não fiques desapontado. Afinal, o teu vídeo deu nas vistas no “Caminhos”, e isso é bom.
Abraço
Alexandre P. Miranda
Caro Alexandre P. Miranda,
Em primeiro lugar, quero agradecer-lhe por diversas razões: fico muito contente em saber que é um leitor assíduo do meu blogue e que se mantém a par das notícias que aqui vou postando; depois, à falta de melhor, fico também muito contente por saber que o meu filme foi mote para que você se fosse informar e falar com pessoas ligadas à arte e à cultura, o que é extremamente bom! A cultura faz bem a todos e, então, quando se é ignorante desde nascença, não há nada melhor; muito obrigado, ainda, por se preocupar tanto com o meu filme e com o que dizem dele ao ponto de se ter aprontado em contactar a tal Isabel Santos para que esclarecesse o peculiar adjectivo "indescritível" que associou ao meu filme - coisa que nunca me passou pela cabeça. Acredite que se não fosse você eu ficaria eternamente na dúvida e, por isso, estou-lhe inteiramente grato!; Além do mais, muito obrigado por me esclarecer que o Festival aceita tudo quanto é filme na sua selecção. É bom saber dessas coisas e dá sempre muito prestígio a um festival como o "Caminhos" ter uma pré-selecção tão "vasta" como você diz ter. Andei cá eu preocupado e em trabalhos para arranjar um bom queijinho e um bom presunto para nada. Feitas as contas, o filme ia ser seleccionado à mesma.
Mas obrigado pelo aviso! Para o ano já sei e não me vou incomodar minimamente com o cabaz para os júris de pré-selecção. Envio um filme qualquer e pronto! Olhe, faça o mesmo! A sério!! É muito porreiro termos um filme num festival, sabia? Tem de experimentar a sensação. Somos sempre muito bem recebidos, muito bem tratados e temos tudo à nossa disposição. Aproveite! Afinal, qualquer um é seleccionado para o festival, por isso, só não aproveita quem não quer!!!
Mas a verdade é essa, andei a esforçar-me tanto e não trouxe nenhum prémio de lá. Tal como a Isabel Santos lhe disse, são opiniões e cada um tem a sua. Há quem goste, há quem não goste e eu não estou à espera de agradar a mais ninguém a não ser a mim próprio.
A opinião dela aceito-a com todo o grado e satisfação. É uma opinião coerente que exprime a reacção da senhora após ter visto o filme, ao passo que de as vossas [Associação Amarcultura] se limitam a difamar um filme, um festival e as respectivas pessoas que lhes estão associadas. É isso que não aceito nem tolero, palavras mesquinhas sem fundamento algum e vindas de gente complicadinha que não tem mais que fazer. Essa é a grande diferença: uma coisa é dar uma opinião, seja ela boa ou má, e outra é atirar o barro contra tudo o que é parede a ver se fica lá colado.
Ah! E, como deve compreender, muito antes da sua aposta já eu tinha concorrido ao festival. Por isso mesmo, fiquei extasiado de alegria por dois motivos: fiquei seleccionado e ganhei a aposta consigo!! (se soubesse, tinha metido uns trocos ao barulho).
Compreenda, de uma vez por todas, que ficar seleccionado não implica ganhar prémio. Você especificou: "desafio-te a concorreres com o teu vídeo a certames do género. Aposto que nem seleccionado és." Então que quer mais? Foi por saber que em Coimbra aceitam todos os filmes no concurso? Se não houvesse uma selecção, então com certeza que não aparecia no site oficial do festival uma categoria chamada "Filmes Seleccionados", não é verdade? Punham "Filmes que Concorreram" ou "Filmes Inscritos" que fica mais à medida... Que se dane, homem!! Se eles fazem isso, então deve ser o mesmo em todo o lado...
É nestas pequenas coisas que se vê como vocês são tão complicadinhos e despontados de inveja e andam sempre à volta do mesmo numa procura incessante sei lá do quê, para dizerem mal do que quer que seja.
Se não gostam, digam-no de uma vez por todas, como fez a Isabel Santos, e sigam a vossa vida, parem de me chatear a mim (e à Isabel Santos que, coitada, já anda a ser metida nisto sem culpa nenhuma). Sigam a vossa vida que eu sigo a minha, independentemente daquilo que pensem ou deixem de pensar. Esta discussão já está gasta, transcende absurdez em cada uma das vossas palavras e eu tenho muito mais que fazer do que estar constantemente a responder a insinuações infelizes e mesquinhas. Se querem dizer mal, digam-no noutro sítio que o meu blogue não foi criado para isto.
Não é a vossa opinião que vai fazer mudar as coisas e, muito menos, mudar aquilo que me agrada fazer.
É na incompreensível insistência da vossa parte que se reflecte a vossa insignificância.
Cresçam e façam algo de útil. Querem as coisas bem feitas, façam-nas vocês mesmos, nunca ouviram dizer? Mas jamais difamem o trabalho dos outros nem se ponham com insinuações falsas e sem fundamentos porque isso, meus amigos [da Associação Amarcultura] e meu caro Alexandre P. Miranda, não tolero e nunca hei-de tolerar.
Passe(m) muito bem, do
Helder Magalhães
p.s. A organização do Festival "Caminhos" enviou-me para o e-mail umas fotos muito boas com alguns dos concorrentes que estiveram presentes a almoçarem/jantarem e a conviverem com os jurís do festival. Vou postar aqui para vocês as verem! Estão muito bem tiradas as fotos, a sério que sim!!
Olhe lá Sr. Alexandre Miranda, gostaria de muito respeitosamente lhe perguntar a si (e possivelmente à associação que representa) se não têm efectivamente mais do que fazer?
Haja paciência, estava um assunto já morto e enterrado e decidiram ir exumar o corpo...
Queria eu ter (o seu/vosso) tempo livre para me 'chatear' com coisas destas.
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