domingo, 31 de maio de 2009
Os Vencedores dos Prémios de Teatro 2008
Prémio Carreira
Rui Mendes
Prémio Guia dos Teatros
RTP pelo regresso do Teatro à televisão pública
Prémio Técnico
Mestre Manuel Vitória
Prémio Critica Carlos Porto
Maria Helena Dá Mesquita
Prémio Fernando Amado
Escola de Mulheres
Prémio António Pedro
CENDREV – Centro Dramático de Évora
Prémio Frederico Valério
Sofia Escobar
Prémio Mecenas
Grupo Promosoft
Melhor Peça
“Platónov”, de Nuno Cardoso – Teatro Nacional São João
Melhor Encenador
João Brites por “Saga - Ópera Extravagante” – O Bando
Melhor Texto Original Português
Carlos J. Pessoa por “On The Road ou a Hora do Arco-Ìris” – Teatro A Garagem
Melhor Adaptação
João Mota por “Berlim” – Teatro A Comuna
Melhor Tradução
Escola de Mulheres por “Diz-me Como a Chuva”
Melhor Espectáculo Solo
Beatriz Batarda por “De Homem para Homem”
Melhor Espectáculo Infantil
“A Estrela” de Filipe La Féria
Melhor Actor
José Raposo em “Um Violino no Telhado” – Teatro Rivoli
Melhor Actriz
Maria João Vicente por “On The Road ou a Hora do Arco-Ìris” - Teatro A Garagem
Melhor Actor num papel Secundário
Tiago Diogo em “West Side Story” – Teatro Politeama
Melhor Actriz num Papel Secundário
Rita Durão em “Don Carlos Infante de Espanha” – Teatro Cornucópia
Melhor Elenco Conjunto
“Piratada à Portuguesa” no Teatro Maria Vitória
Melhor Actor/Actriz Revelação
Cátia Garcia em “West Side Story” e “A Estrela” – Teatro Politeama
Melhor Musical
“West Side Story” – Teatro Politeama
Melhor Musica Original
Luís Tinoco por “Evil Machines” – São Luiz Teatro Municipal
Melhor Direcção Musical
Telmo Lopes por “West Side Story” – Teatro Politeama
Melhor Cenografia
Cristina Reis por “A Floresta” – Teatro Cornucópia
Melhores Figurinos
Bernardo Monteiro por “O Mercador de Veneza” – Teatro Nacional São João
Melhor Coreografia
Inna Lisnniak por “Um Violino no Telhado” – Teatro Rivoli
Melhor Desenho de Luz
Daniel Worm D’Assumpção por “A Floresta” – Teatro Cornucópia
Melhor Desenho de Som
Daniel Cervantes por “On The Road ou a Hora do Arco-Ìris” - Teatro A Garagem
Melhor Equipa de Produção
Irene de Sousa e Carlos Gonçalves – Teatro Rivoli
Melhor Sala de Teatro
Teatro Politeama
quarta-feira, 27 de maio de 2009
Leitores do Guia dos Teatros dão prémio a "Plátonov"
"Plátonov", de Nuno Cardoso, foi considerada a melhor peça de teatro de 2008 pelos leitores do blogue Guia dos Teatros, que pelo segundo ano organizou uma votação para distinguir personalidades ligadas ao teatro - os prémios foram entregues segunda-feira à noite numa cerimónia no Museu do Teatro, em Lisboa.
A votação electrónica, na qual participaram cerca de 2800 pessoas, destacou João Brites como Melhor Encenador por "Saga - Ópera Extravagante", José Raposo como Melhor Actor pelo seu papel em "Um Violino no Telhado" e Maria João Vicente como Melhor Actriz por "On the Road ou a Hora do Arco-Íris" (peça cujo texto, de Carlos J. Pessoa, foi eleito Melhor Texto Original Português"). O prémio Melhor Espectáculo a Solo foi para Beatriz Batarda por "De Homem para Homem".
Houve ainda prémios para a Melhor Adaptação (João Mota por "Berlim"), Melhor Tradução (Escola de Mulheres por "Diz-me como a Chuva"), Melhor Espectáculo Infantil ("A Estrela", de Filipe La Féria), Melhor Actor num papel Secundário (Tiago Diogo em "West Side Story"), Melhor Actriz num papel Secundário (Rita Durão em "Don Carlos Infante de Espanha), Melhor Elenco Conjunto ("Piratada à Portuguesa" no Teatro Maria Vitória) e Melhor Actor/Actriz Revelação (Cátia Garcia em "West Side Story" e "A Estrela"). O mesmo "West Side Story" foi votado Melhor Musical, e a Melhor Música Original foi a de Luís Tinoco para "Evil Machines". O trabalho de Cristina Reis em "A Floresta" foi considerado Melhor Cenografia, e o de Bernardo Monteiro em "O Mercador de Veneza" Melhores Figurinos.
O blogue dedicado ao teatro atribuiu também prémios à margem da votação do público, distinguindo, nomeadamente, Rui Mendes com o Prémio de Carreira
in Jornal Público
quinta-feira, 21 de maio de 2009
5º ENCONTRO DE POESIA
Biblioteca Municipal José Régio
Vila do Conde
Durante o Encontro será Projectado na Biblioteca Municipal
o trabalho "Cântico Negro" da autoria de Hélder Magalhães
28 Quinta-feira
ENCONTRO DE POETAS COM ALUNOS DO ENSINO SECUNDÁRIO
José Rui Teixeira
Escolas Secundárias José Régio e Afonso Sanches
21h30, Biblioteca Municipal
TODO O ESCRITOR É UM POETA?
Com Luandino Vieira, valter hugo mãe, Carlos Quiroga e Rosa Alice Branco
29 Sexta-feira
Distribuição de poemas na Feira Semanal
ENCONTRO DE POETAS COM ALUNOS DO ENSINO SECUNDÁRIO
- Catarina Costa e Jorge Melícias
Escolas Secundárias José Régio e Afonso Sanches
21h00, Biblioteca Municipal
EU, POETA, ME APRESENTO
Com os poetas João Rios, Pedro Gil Pedro e Jorge Melícias
22h30, Biblioteca Municipal
EVOCAÇÃO DE EDGAR ALLAN POE
Leitura encenada de O CORVO de Edgar Allan Poe por Marcello La Fontana, com música de
Eduardo Patriarca
30 Sábado
10h30, Praça Vasco da Gama
Visita guiada a Vila do Conde – Rotas d’ Escritas
Inscrição prévia na Biblioteca Municipal
15h30, Centro Ciência Viva
CHÁ, CIÊNCIA E POESIA EM TERRAS DE MARESIA...
Com a autora Ana Luísa Amaral
21h30, Centro de Memória
RECITAL DE POESIA
Com Vítor Norte e João Lagarto
(Durante o Encontro será projectado na Biblioteca Municipal o trabalho Cântico Negro da autoria de Hélder Magalhães)
25 a 31, Biblioteca Municipal
EXPOSIÇÃO: ANTÓNIO BOTTO
segunda-feira, 18 de maio de 2009
Prémios de Teatro Guia dos Teatros
A Gala tem inicio pelas 17h do dia 25 de Maio no Museu Nacional do Teatro, em Lisboa, numa cerimónia que será discreta, mas com muito significado ou não seria o "Guia dos Teatros" a única entidade portuguesa a premiar o Teatro Nacional.
Relembro que as votações para os "Prémios de Teatro Guia dos Teatros" são exclusivamente efectuados pelo público (terminaram a 25 de Abril), tendo-se verificado este ano cerca de 3000 votantes, um número que em muito ultrapassou as expectativas e que demonstra que o público português se interessa e frequenta os nossos teatros.
Eu vou lá estar a assistir e a documentar (pelo menos fotograficamente) todos os momentos da Cerimónia, mas para quem estiver interessado pode acompanhar a Gala em directo através do Canal on-line do "Guia dos Teatros":
sábado, 16 de maio de 2009
CINEMA: O Rapaz de Pijama às Riscas
Penso que é inevitável compararmos "O Rapaz de Pijama às Riscas" com "O Império do Sol" de Steven Spielberg, indiscutivelmente um dos melhores filmes do realizador. Ambos partem da II Guerra e ambos abordam a questão do nazismo segundo a perspectiva de uma criança, apesar de serem duas perspectivas diferentes. Enquanto que o primeiro nos leva à questão mais dramática, o segundo leva-nos à questão da esperança. São filmes que têm tanto em comum como o que não têm. Ainda assim, arriscaria dizer que "O Império do Sol" ficará sempre com o lado épico que "O Rapaz de Pijama às Riscas" não conseguirá alcançar. Este é um filme dedicado ao verdadeiro sentimento da amizade, da partilha, da inocência e, principalmente, das consequências do acaso. É uma aprendizagem dura da realidade cruel do nazismo a que não ficamos indiferentes. É partir de uma fragilidade de sentimentos, de amigos deixados para trás, de um lar, de uma família, e ser atingido pelo que acreditamos não ser possível. É assistir à violência e à hipocrisia nazista.
Através de Bruno, da sua visão e consciência inocente, somos conduzidos à Alemanha Nazi, em plena e forte ditadura Hitleriana, no seio de uma família que se antevê fragmentada de opiniões em relação ao regime Alemão. Por um lado o pai (David Thewlis), acabado de ser promovido a Coronel, feições rígidas, ásperas e demasiadamente frias, é apoiado pelo seu pai, avô de Bruno. A mãe (Vera Farmiga) mostrar-se-á tão inocente quanto o filho. Segue o marido para todo o lado, apoia-o e orgulha-se do seu trabalho enquanto militar, mas desconhece do que verdadeiramente faz e para o que contribui. Há ainda a avó, única que entende Bruno e a sua singularidade, opõem-se ao regime, não esconde a sua opinião nem teme as consequências, ao passo de que a irmã Gretel, a propósito de uma paixoneta com um dos soldados do pai se vai desfazer sua própria inocência para apoiar e amar Hitler e o nazismo quase tanto como ao próprio soldado por quem se apaixonou.
A partir desta fragmentação de opiniões políticas, passamos a uma fragmentação familiar quando a promoção do pai implica a mudança de ares. A nova casa é austera, repugnante, mas Bruno avista da janela do seu quarto o que parece ser uma quinta, com crianças a brincarem e agricultores estranhos que se vestem de pijama. O momento é crucial, desperta em Bruno a curiosidade infantil, de saber o que não sabe, o que não pode e o que lhe foi proibido. Como explorador que é e que pretende ser, Bruno tece um plano que lhe permite escapar para as traseiras da casa (inicialmente só podia brincar no jardim da entrada e estava proibido de entrar nas traseiras) e explorar o que por ali podia encontrar, levando-o até à quinta que viu pelo seu quarto, conhecer outras crianças e fazer novas amizades.
Assim entramos na questão e no ponto fulcral de toda esta história, que parte de um livro best-seller de John Boyne, o momento em que Bruno conhece Shmuel, uma criança como ele, da mesma idade, com os mesmos sentimentos de infância, os mesmos desejos, e partilham um pouco da mesma inocência. A diferença é que Shmuel é judeu e está preso num campo de concentração, a "quinta" que Bruno avistara do seu quarto e que os pais proibiram de procurar.
O que acontece é inevitável, as crianças complementam-se, tecem diálogos que pouco ou nadam transmitem a condição em que estão e que tão bem os caracteriza. De um lado há um miúdo muito apessoado, imaculado, filho de um Coronel nazi, que sempre teve as mordomias ao seu dispor. Do outro lado há um miúdo faminto e sujo, vestido com um "pijama às riscas", catalogado por um número, filho de um relojoeiro judeu. Mas, a condição não é impeditiva para que uma amizade cresça. Se calhar, é precisamente essa condição que os vai unir: desde o anseio de Bruno em conhecer o desconhecido, em explorar, em saber como é a vida e por que razão Shmuel vive aprisionado naquele campo tão peculiar, até à vontade de Shmuel em voltar para casa com a família, em ter o que Bruno tem, em passar para o lado de lá da rede e viver livremente como Bruno vive. Cada um tem um anseio, um desejo que se complementa e é nesta diferença que se estabelece o equilíbrio de que há pouco falava. A busca por um sentimento maior, o valor da amizade em detrimento do caos que os rodeia.
Muito ainda se poderia dizer sobre "O Rapaz de Pijama às Riscas", mas deixarei esse muito para que cada um tire as conclusões por si só e para que se surpreenda com este filme, pelo menos, tanto quanto eu me surpreendi. Como sempre, apenas refiro que "O Rapaz de Pijama às Riscas" é tecnicamente bom, acima de tudo com actores muito bem dirigidos e uma excepcional Banda Sonora de James Horner. É sóbrio, não tem excessos e, no fundo, é o que se pretendia. Uma realização que procura o dramático através da inocência. Teria estofo para um cariz épico, tal como "O Império do Sol", mas o factor económico é sempre impeditivo nestas questões e por isso mesmo digo que ficará na sombra do filme de Spielberg.
Mas não descurem. "O Rapaz de Pijama às Riscas" é um excelente exercício sobre a condição humana, sobre os valores da amizade, da auto-descoberta da crueldade da vida, do poder do acaso. No final cabe-nos uma só pergunta, se formos racionais e não nos deixarmos levar pelo coração: Será que valeu a pena?
quinta-feira, 14 de maio de 2009
Encontro de antigos alunos da ESCCB
No próximo Sábado, 16 de Maio, decorrerá um encontro de antigos alunos da ESCCB, nos antigos estabelecimentos dessa escola, actualmente a Universidade Lusíada de Famalicão.
A programação é variada, com missa, visitas guiadas, almoço, actuações musicais, passagem de modelos e, sendo eu próprio um antigo aluno da ESCCB, não pude deixar de aceitar o convite da organização (e da própria Reitora da U. Lusíada) e assim lá estarei para apresentar o meu filme "Cântico Negro".
A sessão é curta, as inscrições acabaram na semana passada, mas constou-me que a after party tem entrada livre, não tem consumos mínimos e será bem ao estilo de uma festa de despedida.
domingo, 10 de maio de 2009
INTO THE WEST
Inspirada na história do jovem realizador Cameron Duncan, Neo-Zelandês, que faleceu aos 17 anos vítima de cancro. Apesar de muito novo, Cameron era um excelente e promissor realizador de cinema e viu algumas oportunidades surgirem-lhe no final da sua vida, conseguindo realizar uma desgastante curta-metragem baseada na sua própria vida, "Strike Zone", além de "Dfk6498".
Assistiu a algumas das gravações da saga de "O Senhor dos Anéis", na Nova Zelândia, mas não resistiu para ver o resultado final da obra de Peter Jackson. A sua vontade em não ser esquecido foi, em parte, concretizada pelo próprio Peter Jackson ao incluir todos os filmes de Cameron Duncan e um documentário sobre a vida dele na versão alongada dos filmes "O Senhor dos Anéis", através da qual eu também fiquei a par de toda esta história.
Anniex Lennox, ao tomar conhecimento disto, consegue a inspiração necessária para compôr uma música temática dedicada ao personagem Frodo. Mas, cá entre nós, a música é mesmo dedicada ao Cameron Duncan, falecido em 2003 e enterrado no topo de uma colina, com vista para a terra que o viu nascer, tal era o seu desejo:
p.s. aconselho vivamente a ouvirem a versão integral da música e não apenas este excerto interpretado para a Cerimónia dos Oscars.
quarta-feira, 6 de maio de 2009
sábado, 2 de maio de 2009
Cântico Negro: Notas de Imprensa #2
Câmara Municipal V. N. Famalicão: Portal do Cidadão
NOTÍCIA
Cidade Hoje
NOTÍCIA #1
NOTÍCIA #2
NOTÍCIA #3
Correio do Minho
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Mais Portugal
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Mais Portugal: Famalicão Digital
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e-cultura: Centro Nacional de Cultura
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Bracarae Avgvste
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ICA: Instituto do Cinema e do Audiovisual
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DN: Diário de Notícias
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JN: Jornal de Noticias
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TVI 24
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RTPN
PEÇA/ENTREVISTA [Vídeo]
Crónicas do Festival "Caminhos do Cinema Português"
CRÓNICAS
sexta-feira, 1 de maio de 2009
AVISO DE ÚLTIMA HORA
Avisam-se os estimados leitores deste meu pequeno espaço que, sob decisão de última hora, vou-me ausentar durante os próximos dias e, consequentemente, ficarei incontactável via e-mail, msn, gtalk e/ou qualquer outro meio de contacto on-line.
Peço desculpa pelo incómodo causado, mas em breve darei notícias.