quarta-feira, 30 de abril de 2008
Prémios GUIA DOS TEATROS
Brevemente, os prémios que homenageiam actores, encenadores, peças, musicais, direcção de luz, sonoplastia, coreografia e cenografia em 21 categorias distintas.
Mais informação em
http://www.youtube.com/user/GuiadosTeatros
ou pelo blog
http://www.premiosguiadosteatros.blogspot.com/
"TERRA SONÂMBULA" estreia em Maio
ESTREIA NOS CINEMAS A 8 MAIO
Um filme de Teresa Prata
Uma história de Mia Couto
Terra Sonâmbula é um road movie em Moçambique. Duas histórias separadas pela guerra e unidas por um diário.
Entre a Guerra Civil e as histórias de um diário perdido, Muidinga e Tuahir são os heróis deste filme. Muidinga lê no diário, encontrado ao lado de um cadáver, a história de uma mulher que encerrada num navio procura o filho. Muidinga convence-se que é o menino procurado no diário. Vai então ao encontro da mulher, com Tuahir, um velho seco e cheio de histórias que o trata como filho.
A viagem é dura: eles movem-se entre refugiados em estado de delírio. Para não enlouquecerem, têm-se um ao outro. A estrada por onde caminham, como sonâmbulos, é mágica: entende os seus desejos e move-os de um lugar a outro, não os deixando morrer enquanto eles não alcançarem o tão sonhado mar.
Os dias são de fuga, dos guerrilheiros e da fome, as noites são de busca de uma história de aventuras. Terra Sonâmbula é um filme onde o sonho faz andar a estrada.
TRAILER: http://br.youtube.com/watch?v=zro5Hwpw0yQ
in REVISTA F.I.M.
Um filme de Teresa Prata
Uma história de Mia Couto
Terra Sonâmbula é um road movie em Moçambique. Duas histórias separadas pela guerra e unidas por um diário.
Entre a Guerra Civil e as histórias de um diário perdido, Muidinga e Tuahir são os heróis deste filme. Muidinga lê no diário, encontrado ao lado de um cadáver, a história de uma mulher que encerrada num navio procura o filho. Muidinga convence-se que é o menino procurado no diário. Vai então ao encontro da mulher, com Tuahir, um velho seco e cheio de histórias que o trata como filho.
A viagem é dura: eles movem-se entre refugiados em estado de delírio. Para não enlouquecerem, têm-se um ao outro. A estrada por onde caminham, como sonâmbulos, é mágica: entende os seus desejos e move-os de um lugar a outro, não os deixando morrer enquanto eles não alcançarem o tão sonhado mar.
Os dias são de fuga, dos guerrilheiros e da fome, as noites são de busca de uma história de aventuras. Terra Sonâmbula é um filme onde o sonho faz andar a estrada.
TRAILER: http://br.youtube.com/watch?v=zro5Hwpw0yQ
in REVISTA F.I.M.
sexta-feira, 25 de abril de 2008
TEATRO: Viagem...
Primeira apresentação do Atelier de Teatro Baú dos Segredos, criado pela CASA das ARTES juntamente com o encenador João Regueiras
Uma vigem ao mais íntimo de cada uma das personagens. Um reviver, recordando, desde a nascença à fase adulta da vida. Centra-se nos problemas de cada um, nas experiências e nas vivências. Uma abordagem curiosa sob diversos pontos de vista (apesar de quase todos semelhantes). Feita e dirigida maioritáriamente para o público adolescente (que também há-de servir para alguns adultos) esta peça, do encenador João Regueiras, parte de um texto muito bom para dizer aquilo que já sabemos.
Os problemas da adolescência, os amores e desamores, encontros e desencontros, enfim... um desencadear de emoções que desfilam no palco como uma passagem de modelos. Ora entra um, ora vem o outro.
Actores ainda em aprendizagem, com fraca colocação de voz (ainda bem que fiquei na 3a fila!) e com a timidez e o nervosismo a percorrer-lhes o corpo, aumentando a mudez e prendendo os músculos e as articulações corporais! Ainda assim, o resultado e o sentido global é transmitido.
Sob um cenário minimalista e envolvente, sobressai um desenho de luz particularmente interessante. Nem tudo esteve perdido.
Mas não esqueçamos o profissionalismo e o empenho deste grupo de teatro. Esperamos mais vindo deles e lá estarei para ver novos resultados.
Os problemas da adolescência, os amores e desamores, encontros e desencontros, enfim... um desencadear de emoções que desfilam no palco como uma passagem de modelos. Ora entra um, ora vem o outro.
Actores ainda em aprendizagem, com fraca colocação de voz (ainda bem que fiquei na 3a fila!) e com a timidez e o nervosismo a percorrer-lhes o corpo, aumentando a mudez e prendendo os músculos e as articulações corporais! Ainda assim, o resultado e o sentido global é transmitido.
Sob um cenário minimalista e envolvente, sobressai um desenho de luz particularmente interessante. Nem tudo esteve perdido.
Mas não esqueçamos o profissionalismo e o empenho deste grupo de teatro. Esperamos mais vindo deles e lá estarei para ver novos resultados.
terça-feira, 15 de abril de 2008
LIVRO: o nosso reino
Valter Hugo Mãe estreia-se no romance com "o nosso reino".
Mais do que aconselhável. Uma experiência rara! Adorei ler!
Mais do que aconselhável. Uma experiência rara! Adorei ler!
"era o homem mais triste do mundo, como numa lenda, diziam dele as pessoas da terra, impressionadas com a sua expressão e com o modo como partia as pedras na cabeça e abria bichos com os dentes tão caninos de fome."
segunda-feira, 14 de abril de 2008
Fotograma
António José de Almeida, realizador de inúmeros documentários sobre escritores portugueses, para a produtora Panavídeo, fala sobre o prémio atribuído a essa produtora pelo Jurí da Juventude no festival de cinema Famafest 2008. O programa é o "Fotograma" da RTPN.
sexta-feira, 11 de abril de 2008
CINEMA: August Rush
Revigorante. Excitante. Mágico.
São 3 adjectivos que não podemos deixar de associar a August Rush. Em poucas palavras, uma ligação harmoniosa e equilibrada da musica e do cinema. Uma paixão mutua que aqui se une em momentos de pura harmonia e beleza. Uma viagem sensorial pelos olhos e ouvidos de um miúdo de 11 anos. Um prodígio no mundo da musica, vindo de uma relação não desejada a olhos alheios. A musica nasce em si. Cresce. E, como que por magia, tudo funciona. A vida como uma composição musical. A cidade que o acarinha surge como uma melodia forte e que tão bem a caracteriza. Mas Evan Taylor (ou August Rush) é o único que a consegue ouvir. Assim como é o único que consegue ouvir a mãe e o pai algures perdidos no mundo.
Onze anos se passaram desde que Lyla (Keri Russel) e Louis (Jonathan Rhys Meyers) se conheceram pela primeira vez. Desse contacto surgiu Evan Taylor. Lyla tem uma carreira promissora como violoncelista e Louis como guitarrista e vocalista numa banda pop-rock. A sua relação é indesejada pelo pai de Lyla que vê a sua carreira ameaçada com o filho que Lyla está prestes a ter. Não o permite e apodera-se de uma oportunidade acidental para comunicar à filha da morte do bébé. Forja tudo, ilude todos e Evan Taylor vai parar a um orfanato de Nova Iorque.
Onze anos se passaram desde que Lyla (Keri Russel) e Louis (Jonathan Rhys Meyers) se conheceram pela primeira vez. Desse contacto surgiu Evan Taylor. Lyla tem uma carreira promissora como violoncelista e Louis como guitarrista e vocalista numa banda pop-rock. A sua relação é indesejada pelo pai de Lyla que vê a sua carreira ameaçada com o filho que Lyla está prestes a ter. Não o permite e apodera-se de uma oportunidade acidental para comunicar à filha da morte do bébé. Forja tudo, ilude todos e Evan Taylor vai parar a um orfanato de Nova Iorque.
Mas Evan (Freddie Highmore), maior do que a vida, quer sair daquele local para encontrar a mãe que nunca conheceu e vê-se envolto num mundo novo. Uma descoberta sensorial que nos deixa abalados. Tantos sons para descobrir. Tanta harmonia que existe na vida e que não somos capazes de a perceber. Uma união perfeita, equilibrada e, acima de tudo, mágica. A simplicidade da associação levam-nos a despertar sensações mortas e que desconhecíamos. Fazem-nos rejuvenescer. Abrem-nos os olhos. Mostram-nos um Novo Mundo que só é possível conhecer em contos de fadas. Só os que não querem é que não aproveitam nem tiram parido do que o filme nos oferece. E Evan Taylor tira proveito da sua capacidade auditiva e deixa-se evadir pelo espírito que o torna num génio.
Como criança perdida num mundo por descobrir, Evan encontra Wizard (Robin Williams) que o vai acolher numa antiga e abandonada sala de espectáculos. Aí encontra outros miúdos como ele. Que amam a musica. Criam. Mas Evan, mais do que aprender ou criar musica quer ser feliz e ser amado. Quer usar a musica para chegar a esse estado de espírito que só ele conhece.
Como criança perdida num mundo por descobrir, Evan encontra Wizard (Robin Williams) que o vai acolher numa antiga e abandonada sala de espectáculos. Aí encontra outros miúdos como ele. Que amam a musica. Criam. Mas Evan, mais do que aprender ou criar musica quer ser feliz e ser amado. Quer usar a musica para chegar a esse estado de espírito que só ele conhece.
Aprende com facilidade e vai para o centro da cidade tocar para ganhar dinheiro a mando do seu tutor Wizard. Torna-se assim um dos miúdos fugidos mais procurados da cidade, numa investigação levada a cabo por Richard Jeffries (Terrence Howard).
A sua capacidade jamais passa despercebida e assim Evan Taylor torna-se August Rush, o fantástico August Rush. Mas Wizard parece tirar mais proveito disso do que o próprio August. A curiosidade e a sede por conhecer mais este novo mundo levam August a um culminar fascinante e arrepiantemente emotivo. Passa por uma igreja, onde ensaia um coro Gospel. Raise It Up é o tema ensaiado (nomeada para o Óscar) onde actua a jovem e brilhante Jamia Simone Nash no papel de Hope. Evan aprende novos instrumentos, deixa-se levar e ser evadido pelos pequenos sons e pormenores que escapam ao ouvido leigo. Assim funciona o meio de August.
Ao mesmo tempo, Lyla descobre que o seu filho está vivo e vai à sua procura a todo custo. Também Louis não esqueceu Lyla depois de tanto tempo passado e regressa à cidade para encontrar a mulher que ama.
August Rush é um belo personagem. Há poucos como ele. É intrigante a sua maneira de criar musica. É algo divino. Nasce dentro de si. Mais mágico do que real. Os sons emanam de uma personificação. Um alter ego que agora encontra um caminho para a vida.
August Rush é um belo personagem. Há poucos como ele. É intrigante a sua maneira de criar musica. É algo divino. Nasce dentro de si. Mais mágico do que real. Os sons emanam de uma personificação. Um alter ego que agora encontra um caminho para a vida.
A sua entrada para a melhor escola de musica de Nova Iorque é apenas um inicio. Logo descobrem o prodígio que é este ser. August Rush será grande. Compõem a primeira Rapsódia em poucos dias e a estreia não tarda a acontecer. Um espectáculo que juntará no mesmo palco o jovem compositor August Rush e a violoncelista, ex-aluna da mesma escola, Lyla Novacek.
Um culminar perfeito, harmonioso, musical, belo, divino e... mágico. O encontro final num terminar feliz, como não poderia deixar de ser. August Rush é uma Ode à vida. Ao que é belo. Ao que nos faz sonhar, acreditar e chorar por um mundo que queríamos ter. E quem sabe não o poderemos ter com um pouco de esforço.
Kirsten Sheridan realiza maravilhosamente este filme depois de algumas experiências em curtas metragens e documentários. Não é perfeita mas é estável e é tudo aquilo e um pouco mais daquilo que se pretendia. Apenas tinha conhecimento de Kirsten Sheridan no filme In America (Na America) escrito pela mesma e realizado por Jim Sheridan, seu pai. A par de um belo grupo de actores, tem particular interesse a musica de Hans Zimmer, assim como a edição de imagem e edição sonora pela coordenação certa dos sons, musicas e imagens. Que seria este filme sem isso? Também a fotografia é de enorme relevância por conferir o brilho especial que lá faltava. Não se trata da tonalidade de cores e da luz que fazem deste filme aquilo que é, mas antes pelo toque de magia como há sempre nos contos de fadas. Porque para August a musica não é mais do que pura imaginação e liberdade total das nossas sensações. A musica está toda à nossa volta. Nós só temos de a escutar.
Kirsten Sheridan realiza maravilhosamente este filme depois de algumas experiências em curtas metragens e documentários. Não é perfeita mas é estável e é tudo aquilo e um pouco mais daquilo que se pretendia. Apenas tinha conhecimento de Kirsten Sheridan no filme In America (Na America) escrito pela mesma e realizado por Jim Sheridan, seu pai. A par de um belo grupo de actores, tem particular interesse a musica de Hans Zimmer, assim como a edição de imagem e edição sonora pela coordenação certa dos sons, musicas e imagens. Que seria este filme sem isso? Também a fotografia é de enorme relevância por conferir o brilho especial que lá faltava. Não se trata da tonalidade de cores e da luz que fazem deste filme aquilo que é, mas antes pelo toque de magia como há sempre nos contos de fadas. Porque para August a musica não é mais do que pura imaginação e liberdade total das nossas sensações. A musica está toda à nossa volta. Nós só temos de a escutar.
quinta-feira, 10 de abril de 2008
Semana Do Alberto
É já amanhã que a escola secundária Alberto Sampaio exibe, às 21.30h, a selecção de curtas metragens no âmbito das comemorações do centenário da morte de Alberto Sampaio.
Nessa selecção, encontra-se o conjunto das minhas 4 curtas metragens adaptadas de poemas de dois autores famalicenses, entituladas "Canto", "A Deus", "Barco de Barro" e "Luz Fixante".
A "Semana do Alberto" é um projecto da Associação de Estudantes da Escola Secundária de Alberto Sampaio com o apoio da ACESAS.
Fica desde já o meu agradecimente à organização pelo convite na participação.Para mais informações visitem www.semanadoalberto.blogspot.com
segunda-feira, 7 de abril de 2008
domingo, 6 de abril de 2008
Fernando Lopes, provavelmente
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