quarta-feira, 2 de julho de 2008

TEATRO: Um Violino No Telhado


O Teatro Rivoli estreou, no passado dia 27, o espectáculo de Filipe La Féria, “Um Violino no Telhado”.
“Um Violino no Telhado” é um dos maiores clássicos do Teatro Musical que, pela primeira vez sobe à cena em Portugal, inspirado na obra do pintor Marc Chagall que foca a vida de uma pequena comunidade judaica na Rússia, em vésperas da Revolução de Outubro de 1917. A música de Jerry Bock e o libreto de Joseph Stein fizeram de “Um Violino no Telhado” uma obra universal.
Há um provérbio yiddich que diz “o sucesso tem muitos pais, o fracasso é órfão”, provérbio que se aplica à maravilha no sucesso mundial de “Um Violino no Telhado” cujos pais, além dos autores, foram as histórias e as tradições do povo judeu, num período de crise e desintegração perante uma sociedade hostil.
“Um Violino no Telhado” foi um enorme sucesso na Broadway, sendo representado praticamente em todo o mundo, desde o Japão até agora em Portugal.
Grande parte do êxito de “Um Violino no Telhado” deve-se a personagem do seu protagonista, o filósofo leiteiro Tevye, que é representado por José Raposo num papel que lhe exige todos os recursos do seu talento. Ao seu lado reaparece Rita Ribeiro, uma grande actriz do Teatro português que, após dez anos de afastamento, volta a trabalhar com La Féria. Joel Branco tem em “Um Violino no Telhado” mais um grande desafio na sua já longa carreira ao interpretar Lazar Wolf, o avarento e libidinoso carniceiro. Hugo Rendas irá ter em “Um Violino no Telhado” um papel importante após ter sido galardoado com o prémio de actor-revelação do ano passado pelo seu trabalho em “Jesus Cristo Superstar” pelos leitores do blog Guia dos Teatros. Helena Rocha interpreta Yente, a casamenteira. Todos os outros 58 intérpretes são oriundos do Porto. Actores consagrados como José Pinto, que interpreta a personagem de Rabi e Alexandre Falcão, o taberneiro, juntam-se aos novos talentos como Sara Lima (a Maria Madalena de “Jesus Cristo Superstar”), Mafalda e Cátia Tavares, Ruben Madureira, Rui Andrade, Carlos Meireles, Inês Soares, Bruna Andrade, Nuno Martins, Pedro Xavier, Rogério Costa, etc.
Para desempenhar e dançar os papéis de Cossacos, La Féria trouxe da Ucrânia quatro bailarinos que irão surpreender o público com a sua exímia e rigorosa arte nos bailados russos dirigidos por Inna Lisniak. António Leal foi o director de vozes e Telmo Lopes (também ele vencedor do Prémio de Melhor direcção musical por “Música no Coração votado pelos leitores do Guia dos Teatros) o director musical nesta superprodução que teve uma grande estreia na cidade do Porto no dia 27 de Junho.


in blogue Guia dos Teatros

Mais informação sobre este musical em http://www.umviolinonotelhado.com/

4 comentários:

Anónimo disse...

Um espectáculo a não perder, certo Hélder?

Abraço

Anónimo disse...

Ah, mais uma coisa... só viste ao nao o filme "There will be blood"?

Pah, não tens desculpa...

Abraço

Unknown disse...

Sim, de facto é um espectáculo a não perder...

E sim, já vi o "There Will Be Blood"!

E tu já viste o filme "Fiddler on The Roof", que é como quem diz "Um Violino no Telhado"?

Acho que o vou rever no proximo fim de semana...

Abraço.

Anónimo disse...

É Asem dúvida um musical fantastico. os senarios sao do melhor que há, pois permitem viajar no tempo e no espaço. ontem no rivoli senti-me a viajar pela russia czarista, ,pelo ambiente de tensao da época. tenho de felicitar o José Raposo, pois para mim foi uma surpresa. Nunca pensei que o director do colegio prestige, fosse capaz de ter o deempenho que teve. Se dantes odiava o trabalho do Raposo, depois d eer visto o seu desempenho no Violino No Telhado mudei a minha opiniao.
Parabéns ao restante elenco. Joel Branco, ja nao o via ha muito tempo e fiquei muito feliz por ontem o ter visto. Rita Ribeiro, fantastico. Felicidades à jovem Mafalda Tavares, que ja tive a opurtunidade de a ver em outros papeis, e sempre que a vejo é como se ainda estivesse a ver a pequena mafalda.
~Quem ainda nao viu este fantastico musical que veja, vá ao teatro. Se o problema for dinehrio nao se preocupe. os bilhetes mais economicos sao bastante acessidves(10€), o preço de um jantar ou de uma ida á discoteca