quinta-feira, 26 de junho de 2008

À PROCURA DE SALLY

O país vai acompanhar a procura de uma protagonista para o musical Cabaret, através da RTP.
A procura começa com uma audição aberta a quem quiser tentar a sua sorte, perseguir o seu sonho e mostrar o seu talento ao país… através de muito trabalho.
Um programa de televisão com um propósito diferente do habitual: aqui não se premeia a melhor cantora, a melhor dançarina ou a melhor actriz. Aqui, premeia-se a melhor artista, a que melhor dança, canta e representa. A artista que pisará, em pouco tempo, o palco do Teatro Maria Matos.
As artistas actuam perante um painel de jurados que exige o maior esforço, concentração e dedicação destas jovens actrizes.
No primeiro programa acompanhamos o casting realizado a nível nacional, do qual resultarão 10 candidatas.
Na semana seguinte elas actuam na semi-final e apenas 5 podem sonhar com o papel de protagonista.
No terceiro programa o júri decide quem vai interpretar Sally Bowles.
Depois de escolhida a protagonista de Cabaret, todo o seu trabalho de preparação para a estreia do musical, assim como o trabalho do restante elenco, vai ser mostrado ao público, através de um programa especial.

Diogo Infante pretende descobrir a protagonista para o musical “Cabaret”, que vai estrear em Setembro, no Teatro Maria Matos.

“À procura de Sally” pretende encontrar a estrela para o musical “Cabaret”.

Um concurso de talentos, que junta o teatro à TV, num casting que procura a protagonista da versão cénica do filme “Cabaret”. Mais do que saber cantar e dançar, tem de ser “uma estrela”.

Domingo, 29 de Junho, estreia na RTP.
FORÇA CÁTIA GARCIA!

quarta-feira, 25 de junho de 2008

O APOCALIPSE DOS TRABALHADORES

O novo livro de Valter Hugo Mãe

em Julho, à venda


«maria da graça – mulher-a-dias em bragança esquecida do mundo – tem a ambição, não tão secreta como isso, de morrer de amor; e por essa razão sonha recorrentemente com a entrada no paraíso, onde vai à procura do senhor ferreira, seu antigo patrão, que, apesar de sovina e abusador, lhe falou de goya, rilke, bergman ou mozart como homens que impressionaram o próprio deus. mas às portas do céu acotovelam-se mercadores de souvenirs em brigas constantes e são pedro não faz mais do que a enxotar dali a cada visita.

tal como maria da graça, todas as personagens deste livro buscam o seu paraíso; e, aflitas com a esperança, ou esperança nenhuma, de um dia serem felizes, acham que a felicidade vale qualquer risco, nem que seja para as lançar alegremente no abismo.

o apocalipse dos trabalhadores é um retrato do nosso tempo, feito da precariedade e dessa esperança difícil. um retrato desenhado através de duas mulheres-a-dias, um reformado e um jovem ucraniano que reflectem sobre os caminhos sinuosos do engenho e da vontade humana num portugal com cada vez mais imigrantes e sobre a forma como isso parece perturbar a sociedade.»

na contracapa do livro


sábado, 14 de junho de 2008

ANTONINAS FAMALICENSES 2008


CALENDÁRIO vence pelo segundo ano consecutivo as Marchas Antoninas de V. N. Famalicão.

Este ano os Padrinhos da marcha de Calendário foram a Vânia Fernandes, representante de Portugal no Festival Eurovisão da Canção 2008 em Belgrado com a canção "Senhora do Mar" e José Santos, da Rádio Cidade Hoje.

Ficam as fotos da marcha vencedora...

E viva Calendário!










sexta-feira, 6 de junho de 2008

LIVROS...

Para quem acha que os livros andam caros (ou que a cultura é para quem pode), façam como eu... aproveitem a época de saldos, i.e., feiras e afins.

Encontram na Fnac, por exemplo, uma enorme selecção de grandes clássicos da literatura inglesa e americana, em versões recentes e não traduzidas (tudo em inglês, portanto) e a preços baixíssimos. Desde The Great Gatsby de F. Scott Fitzgerald (que adquiri imediatamente), ao Drácula de Bram Stoker, ao Oliver Twist do Charles Dickens, ou até mesmo The Phantom of the Opera de Gaston Leroux. Não há desculpas, grandes clássicos a cerca de 3€ cada.


Mas se não são muito adeptos da leitura em inglês, então proponho uma breve passagem pela "Feira do Livro" de Famalicão, um local bastante simples, muito pequeno e singelo, onde podemos adquirir, ou antes, onde adquiri e já não há mais exemplares, 3 bons livros de edição em capa dura e traduzidos em português, pelo preço simbólico de 1€...

Pois admirem-se, mas comprei Dr. Jivago, de Boris Pasternak, O Mistério da Estrada de Sintra, de Eça de Queirós e Ramalho Ortigão, e Papillon, de Henri Charrère. 3 grandes obras que já foram adaptadas em Cinema, justamente 1€ cada...
Isto, meus amigos, já não é para quem pode, mas sim para quem quer! Basta saber onde procurar e notem que se avizinha a Feira do Livro em Lisboa e que a do Porto já está mesmo a acabar...

(nas imagens, edições exemplificativas e que não correspondem às edições citadas)

segunda-feira, 2 de junho de 2008

TEATRO: Para Sempre... Annie?

Co-produção: Casa das Artes/Teatro Experimental do INA Teatro
Trata-se de uma adaptação à obra, já consagrada no cinema, “The Miracle Worker” de William Gibson.

A encenação, direcção artística e adaptação é de João Regueiras. A direcção técnica de Miguel Carvalho. Os figurinos são assinados por Carmen Regueiras assistida por Emília Silva. O elenco é um leque jovem de talentos que prometem dar que falar.
A obra fala-nos de Anne Sullivan Macy (1866–1936). Uma mulher, cuja inteligência, paixão e tenacidade lhe permitiu ultrapassar o seu traumatizado passado.
Filha de imigrantes irlandeses, ela e o seu irmão aleijado e doente Jimmie, viveram assolados pela pobreza e pelos de abusos, infligidos pelo pai, alcoólico.
Aos cinco anos de idade, Anne, é atingida por uma doença infecciosa nos olhos (tracoma), que a deixa quase cega.
Internada num asilo, com muita persistência consegue ser operada aos olhos. Depois, admirados com a sua inteligência, matriculam-na no Perkins Institute for the Blind, uma escola de formação para cegos, onde ela se formou, com distinção em 1886.
Mal acabou o seu curso, foi chamada para educar Helen Keller.
Esta, ainda no berço, aos dezanove meses, teve escarlatina, que a deixou cega, surda e, consequentemente, muda.
Isolada do mundo, durante a sua infância, não se conseguia comunicar com ninguém a não ser através de alguns gestos básicos e tinha ataques de fúria contra tudo e contra todos, o que afectava o ambiente e a harmonia familiar da família Keller.
Para terem um pouco de paz, os pais, com pena da menina, descuraram a sua educação, permitindo-lhe todos os excessos, tornando-a, assim, numa tirana, centro das atenções da casa.
À sua chegada a casa dos Keller, este foi o panorama indisciplinado, com que se deparou Anna Sullivan que, deitando mãos à obra, começou a reeducação de Helen imediatamente.
Pacientemente, Annie, como lhe chamavam, dia a dia, foi revelando a Helen Keller esse mundo do qual ela estava isolada, libertando-a, finalmente, da sua prisão interior.
Teve muitas dificuldades, mas a sua missão teve tanto êxito, que nos dias de hoje, Anna Sullivan é apontada como uma das pioneiras no campo da educação. O seu trabalho foi tão importante, que é a base do ensino para crianças cegas-surdas e mudas no mundo actual.
in blog Casa das Artes

É uma óptima produção independente deste grupo de teatro (amador), e justifica vivamente o preço do bilhete. Bem representado, bem estruturado, bem dirigido, com boa escolha musical e direcção de luz. Efectivamente, existe um ou outro erro ao longo da peça, uma falha técnica aqui, um imprevisto acolá, e nada fica indiferente aos olhos do público, mas nada que não seja passível de ser perdoado.
Espero ver brevemente o filme "The Miracle Worker" para ter uma ideia melhor do que vi e do que foi feito pelo encenador.
Ficarei à espera de novidades deste grupo.
Parabéns a todos pelo bom serão.

domingo, 1 de junho de 2008

TEATRO: Um Violino No Telhado


Após os êxitos absolutos de “Passa por mim no Rossio”, “Maldita Cocaína”, “Amália”, “My Fair Lady”, “A Canção de Lisboa”, “Música no Coração” e “Jesus Cristo Superstar” Filipe La Féria aposta agora levar a cena um dos mais célebres e populares musicais de todos os tempos: “Um Violino no Telhado”. Quem não se recorda do filme que foi galardoado com os Óscares da Academia para o Melhor Filme, Melhor Realizador, Melhor Actor e que celebrizou canções imortais com “If I Were a Rich Man”, “Matchmaker” ou “Sunrise Sunset”. “Um Violino no Telhado” é uma história sobre a esperança, o amor e a fraternidade, um musical que é uma obra de arte arrebatadora, emocionante e um hino à alegria. “Um Violino no Telhado” é um best-seller de Joseph Stein com a música de Jerry Bock, um dos mais célebres compositores da Broadway. É uma história terna e humana sobre a família e os seus valores e tradições, embora a sua história seja situada na Rússia czarista, no virar do século XX, no seio duma pequena família judaica, é universal e abrangente a todos os públicos e países. “ Um Violino no Telhado” já foi representado em todas as principais capitais europeias e americanas, no Japão, Israel, Brasil e em quase todos os continentes e línguas, sendo reposto inúmeras vezes na Broadway e em Londres, em que está actualmente em cena. Segundo “Um Violino no Telhado” o segredo da longevidade do povo judaico está nas suas tradições. A tese da peça é anunciada logo na sua abertura quando o protagonista, Tevye, o leiteiro da pequena aldeia de Anatevka, explica, enquanto um violinista está sentado na berma de um telhado.“Um Violinista no Telhado! Parece uma coisa de doidos? Mas aqui na nossa pequena aldeia de Anatevka pode dizer-se que cada um de nós é um violinista no telhado a tentar tocar uma melodia agradável e simples sem partir o pescoço. Não é fácil. Talvez perguntem como é que mantemos o equilíbrio? Isso, posso dizer-vos numa palavra: Tradição”As Tradições sempre foram a “pátria portátil” dos judeus e uma fonte de força nos momentos difíceis da sua História. Porém o mundo não pára e a evolução dos tempos vai pôr em questão o sentido e a viabilidade de muitos desses costumes. O grande público, habituado já aos sucessos de La Féria que com os seus espectáculos transformou radicalmente o panorama do espectáculo em Portugal, internacionalizando-o e conseguindo audiências que as ascendem por espectáculo a mais de três a quatro milhões de espectadores, facto absolutamente inédito no nosso pais e que garante uma invulgar exposição mediática abrangente a todos os meios de comunicação. Cada espectáculo de La Féria torna-se num facto político e social ultrapassando as nossas fronteiras e atraindo público português e estrangeiro de todas as classes etárias e sociais. Com dois grandes teatros, em Lisboa (Teatro Politeama) e no Porto (Teatro Rivoli), além de inúmeros digressões por todo o Pais e estrangeiro (França, Suiça, Brasil, etc.) os espectáculos de Filipe La Féria asseguram aos seus patrocinadores um retorno do seu investimento, um prestigio e divulgação da vossa empresa e marca como nenhum outro evento do nosso país. “Um Violino no Telhado” estreará em Junho de 2008 no Teatro Rivoli e em data a definir no Teatro Politeama.“Um Violino no Telhado” será o Grande Espectáculo de 2008. O papel de Tevye será interpretado por José Raposo, considerado unanimemente como “o melhor actor da sua geração”. Artista com uma carreira sólida em que experimentou, com êxito, vários géneros, do mais vanguardista até ao teatro de revista, e múltiplos recursos que o fazem um actor completo que canta, dança e representa, vai ter em “Um Violino no Telhado”, um papel à altura do seu talento.Ao seu lado, uma das grandes actrizes do teatro português. Interpretará o papel de Golde, Rita Ribeiro, que sempre será lembrada por grandes êxitos como “What Happened to Madalena Iglesias”, “Passa por Mim no Rossio”, “Maldita Cocaína”, “Maria Callas” e “Rosa Tatuada”, volta aos palcos, pela mão de Filipe La Féria, para protagonizar o maiscélebre e comovente musical de todos os tempos.
Outros grandes nomes do teatro juntam-se a esta dupla, entre eles, Joel Branco, Helena Rocha, Alexandre Falcão, José Pinto e Hugo Rendas, assim como os jovens talentos que La Féria descobriu nesta sua incursão pelo Norte, entre eles, Sissi Martins, Ruben Madureira, Sara Lima, Inês Soares, Carlos Meireles, Rui Andrade, Nuno Martins, Rogério Costa.
in Rádio AVFM