Já lá dizia o outro, não importa agora quem, mas com toda a razão. Na rua, o frio, agradável e apetecível, convida-me a dar um passeio e faço-o porque há muito que não tenho esse prazer. Divago-me, delicio-me, deixo-me seduzir pelas milhares de luzes que à minha volta se espalham, vermelhos e dourados de ocasião, ouço a banda sonora do momento, que nesse momento é também a minha banda sonora, e aprecio o panorama, cinematográfico, materializado mesmo à minha frente.
Então é Natal. E as pessoas, outras, como eu, que apenas ali estão pela vontade de ver, não as encontro...; levam os filhos, carregam sacos, embrulhos, consumos propícios, claro, saudáveis. Vejo-as a serem elas mesmas, pessoas, transeuntes, consumidoras, mães, pais, avós. Carros que também se passeiam pelas ruas de luz e distraio-me neste corropio, se assim o pode ser dito, não fosse o espírito que nos envolve, quase atropelado por um desses condutores, compreensíveis.
Então é Natal. É, pois. Vê-se e sente-se na lareira de sapatinhos pendurados, na árvore composta de luz e cor, nos presentes empilhados e enfitados voluptuosamente. No cheiro a neve, a velas acesas, a azevinho decorado, a luvas calçadas. Nos cânticos angelicais das ruas, no tilintar das moedas doadas ao mendigo, nos sinos casamenteiros das igrejas...
Então é Natal! Enfim, votos de um feliz Natal.
Então é Natal. E as pessoas, outras, como eu, que apenas ali estão pela vontade de ver, não as encontro...; levam os filhos, carregam sacos, embrulhos, consumos propícios, claro, saudáveis. Vejo-as a serem elas mesmas, pessoas, transeuntes, consumidoras, mães, pais, avós. Carros que também se passeiam pelas ruas de luz e distraio-me neste corropio, se assim o pode ser dito, não fosse o espírito que nos envolve, quase atropelado por um desses condutores, compreensíveis.
Então é Natal. É, pois. Vê-se e sente-se na lareira de sapatinhos pendurados, na árvore composta de luz e cor, nos presentes empilhados e enfitados voluptuosamente. No cheiro a neve, a velas acesas, a azevinho decorado, a luvas calçadas. Nos cânticos angelicais das ruas, no tilintar das moedas doadas ao mendigo, nos sinos casamenteiros das igrejas...
Então é Natal! Enfim, votos de um feliz Natal.
3 comentários:
J.L. és tu?
Não! lol
Não passo de um aprendiz ao lado dele
^^
Helder, que não morramos de modéstia e que ousemos desejar o "açúcar" de todas as coisas.
BOM NATAL!
Muitos beijinhos, flores e estrelas *****
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